Os dois grandes fenômenos editoriais (e cinematográficos!) não têm apenas o público teen em comum. Listamos aqui sete semelhanças entre "Harry Potter" e "Crepúsculo":
1) Magia para adolescentes: Ok, é a semelhança mais óbvia, mas é onde tudo começa. J.K Rowling e Stephenie Meyer ousaram fazer livros de magia para adolescentes, mesmo sabendo que o senso comum diz que esta é uma fase em que estamos a deixar a imaginação fértil da infância de lado.
Os livros das duas séries foram feitos para adolescentes que querem crescer, mas sem perder a capacidade de sonhar.
2) Desportos espectaculares: Há quem diga que o beisebol vampiro seja imitação do quadribol. Verdade ou mentira, o que importa é que nas duas séries tanto os vampiros quanto os bruxos emprestam os seus dotes especiais ao desporto e fazem-nos vibrar com partidas electrizantes (e com Robert Pattinson a tirar o nosso fôlego em alta velocidade tanto em "Harry Potter e o Cálice de Fogo" quanto em "Crepúsculo"!).
3) Grandes amizades: Bella e Jacob, Harry, Ron e Hermione. A Ordem da Fênix e a aliança entre lobos e vampiros. Por outro lado, os vilões são sempre aqueles que se isolam e não percebem o valor dos laços de amizade: Voldemort e sua incapacidade de confiar nas pessoas e James, o vampiro que mantém apenas relações interesseiras com o seu bando. Sem a amizade, as histórias dos livros não seriam possíveis e a vida não teria tanta graça.
4) O mundo deles a interferir no nosso: Tanto J.K quanto Stephenie sugerem que muitos dos acidentes e crimes para os quais não temos explicação tenham sido, na verdade, cometidos por vampiros maus ou bruxos das trevas.
Em "Crepúsculo", Edward diz que muitos assassinatos misteriosos foram causados por vampiros descontrolados. Já no primeiro capítulo de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" vemos Cornélio Fudge, Ministro da Magia, explicando ao primeiro-ministro inglês que os acontecimentos que devastaram o país nos últimos tempos eram obras dos seguidores de Voldemort.
5) Protagonistas aparentemente comuns: Bella e Harry são adolescentes comuns. Eles vão à escola, levam broncas da família e não são mais bonitos nem mais inteligentes do que qualquer um de nós pode ser. Porém, mesmo sendo comuns, eles têm algo a mais. Bella tem coragem de arriscar a própria vida para viver um grande amor.
Já Harry arrisca-se desde o primeiro filme para salvar o mundo do vilão Voldemort. Um é o rapaz que sobreviveu ao mais poderoso bruxo das trevas. A outra é a única rapariga de quem Edward não pode ler os pensamentos.
6) Sucesso editorial: São livros que vieram para mostrar aos adultos e para nós que essa história de que os adolescente hoje não gosta de ler é mentira. Quem devorou as 3291 páginas de Harry Potter e 1936 páginas da série Crepúsculo pode por acaso dizer que não gosta de ler?
Vocês podem não gostar de todos os tipos de livro do mundo - assim como provavelmente não gostam de todos os filmes nem de todas as roupas - mas basta não ter preguiça de encontrar o seu estilo de livros para se entregar à páginas e mais páginas e encher os seus pais de orgulho com prazer.
7) Autoras que são mulheres incríveis: Elas podem não exibir cicatrizes em forma de raio na testa e nem possuir o dom de correr vários quilómetros por horas desviando-se de árvores, mas é impossível negar que as autoras J.K Rowling e Stephenie Meyer tenham os seus dons. Quando começou a escrever os seus livros, J.K era uma secretária divorciada e mãe de um bebê. Atravessava problemas financeiros e uma fase turbulenta na sua vida afectiva.
Já Stephenie era uma dona de casa do Arizona que num belo dia sonhou com uma rapariga e um vampiro e resolveu escrever a história deles para espantar o tédio do dia-a-dia. Durante os três meses que levou para escrever o primeiro livro da série, ela dividia-se entre Bella e os cuidados com seus três filhos pequenos. A história pessoal destas escritoras mostra que acreditar nos próprios sonhos é uma das maiores lições da ficção que devemos levar para a vida real.